quinta-feira, 26 de março de 2009

Morreu de Confusão (carta de um suicida)

Vivo muito no presente, sonho em melhorar no futuro, mas não esqueço o passado.
Hoje navegando pela internet encontrei este texto humorístico que me fez lembrar a minha adolescência. Na época havia uma revista famosa chamada "O Cruzeiro" que tinha a seção "O Impossível Acontece" de onde eu li pela primeira vez o texto abaixo.
Ri muito, levei o recorte para a escola e a professora de Português aproveitou a empolgação da classe para interpretar, analisar e também discutir a estrutura familiar.
Era um texto humorístico e fictício para nós. Não sei se nos dias de hoje ele é tão engraçado pois muitas famílias já vivem esta confusão.

Foi encontrada no bolso de um suicída, em Maceió, a seguinte carta:
"Ilmo. Sr. Delegado de Polícia:
Não culpe ninguém pela minha morte. Deixei esta vida porque, um dia mais que eu vivesse, acabaria morrendo louco. Explico-lhe, Sr. Delegado: tive a desdita de casar-me com uma viúva, a qual tinha uma filha. Se eu soubesse disso, jamais teria me casado.
Meu pai, para maior desgraça, era viúvo, e quis a fatalidade que ele se enamorasse e casasse com a filha de minha mulher. Resultou daí que minha mulher tornou-se sogra de meu pai. Minha enteada ficou sendo minha mãe, e meu pai era, ao mesmo tempo, meu genro. Após algum tempo, minha filha trouxe ao mundo um menino, que veio a ser meu irmão, porém neto de minha mulher, de maneira que fiquei sendo avô de meu irmão. Com o decorrer do tempo, minha mulher também deu à luz um menino que, como irmão de minha mãe, era cunhado de meu pai e tio de seu filho, passando minha mulher a ser nora de sua própria filha.
Eu, Sr. Delegado, fiquei sendo pai de minha mãe, tornando-me irmão de meu pai e de meus filhos, e minha mulher ficou sendo minha avó, já que é mãe de minha mãe. Assim, acabei sendo avô de mim mesmo.
Portanto, Sr. Delegado, antes que a coisa se complicasse mais, resolvi desertar deste mundo.
Perdão, Sr. Delegado."

segunda-feira, 23 de março de 2009

Sobre a Vírgula

Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.
Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
Uma vírgula muda tudo.


ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
Detalhes Adicionais:
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER. Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.

quinta-feira, 12 de março de 2009

A Cabana, de William P. Young

“Esta história deve ser lida como se fosse uma oração – a melhor forma de oração, cheia de ternura, amor, transparência e surpresas. Se você tiver que escolher apenas um livro de ficção para ler este ano, leia A cabana.” - Michael W. Smith

Gostei muito do modo como a história é contada. Sempre tive muita dificuldade em lidar com a perda dos entes queridos e também com a fé.

Algumas pessoas acharam que o livro é herético, mas eu discordo, é um texto de ficção e não teológico. Deus é tratado com muito respeito.
Em A Cabana comprovamos um Deus que é bom, que ama a todos, que é soberano e que tem um plano para nossas vidas. As tragédias e desgraças não são da vontade de Deus, e mesmo quando elas acontecem devemos confiar que Ele está conosco e nunca nos abandona.

Talvez esta obra tenha sido um fenômeno de vendas nos EUA e Brasil por tratar de sentimentos tão próximos a nossa realidade. As conversas entre Mackenzie e a Trindade me impressionaram tanto que quase todos os dias relembro alguns trechos.

E quem entre nós nunca sentiu A Grande Tristeza?

É um livro que nos prende do princípio ao fim.




domingo, 8 de março de 2009

O Guardião de Memórias, de Kim Edwards

O tema central é muito bom.
É uma história que nos mostra a mentira e o sofrimento separando uma família.
Por outro lado nos mostra também o amor verdadeiro que supera todas as dificuldades.
Fiquei envolvida com esta obra, me emocionei e refleti como algumas escolhas interferem no destino de nossas vidas e também nas das pessoas que amamos.
O livro me fez lembrar a novela Páginas da Vida, exibida pela Rede Globo em 2006, que também aborda a separação de dois irmãos gêmeos, sendo um normal e a menina com síndrome de Down, que por causa de egoísmo e preconceito são separados após o nascimento.